Radar


Detecção

Os primeiros radares foram criados no final dos anos 30 para detecção de aviões para fins de defesa bélica. Nesse período começaram os estudos para o uso de radares na observação de precipitações meteorológicas. Em 1948 estabeleceu-se a primeira relação quantitativa entre medidas de radar e intensidade de precipitação em superfície. As medidas de chuva baseiam-se na medida que retorna ao radar, refletida pela precipitação sobre a qual incidiu a radiação emitida pelo equipamento. Radares transmitem, por meio de uma antena um pulso de radiação eletromagnética de microonda com duração de poucos microsegundos, um pico de energia transmitida de centenas de quilowatts e freqüência na faixa de gigahertz. Quando este pulso de energia de microonda atinge um alvo (no caso de meteorológico, precipitação, gotas de chuva), uma parcela daquela energia é refletida de volta à antena, onde é detectada e processada. O intervalo de tempo entre a transmissão do pulso e a recepção da radiação retroespelhada pelas gotas determina a distância da precipitação ao radar, enquanto que a posição da antena determina o azimute e a elevação do eco em função da localização do radar. A intensidade da radiação retornada ao radar (chamada potência recebida) é a medida da intensidade de precipitação. O sinal retornado ao radar é, então, processado por um sistema computacional dedicado, gerando determinados produtos na forma de imagens.

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