Meteorologista do IPMet avalia danos provocados pelo tornado em Taquarituba
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Fenômeno ocorreu no último dia 22 de setembro
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21/08/2013
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José Carlos Figueiredo, meteorologista do IPMet, esteve em Taquarituba, na última semana, a convite de uma emissora de televisão, para fazer uma análise prévia do fenômeno que castigou a cidade no último dia 22 de setembro. Segundo o meteorologista, o tornado que atingiu a cidade durou menos de um minuto, tempo suficiente para provocar a morte de duas pessoas, ferir outras 63, destelhar 150 casas e 30 imóveis comerciais, tombar um ônibus e destruir um ginásio de esportes e a rodoviária do município, que ainda ficou por horas sem comunicação telefônica e energia elétrica. Figueiredo avalia que o fenômeno pode ser classificado como F3, de acordo com a Escala Fujita, que classifica os tornados de acordo com a intensidade e danos que provocam. A escala vai de F0 a F5, o mais destrutivo de todos. Ainda não há uma unanimidade sobre o mecanismo de formação dos tornados, mas o consenso científico aponta que ele nasce com a interação de fortes movimentos verticais, ascendentes e descendentes, com movimentos associados às velocidades extremas no centro das nuvens que compõem a tempestade. O fenômeno verificado em Taquarituba deixou uma trilha de 4 km aproximadamente. Embora a ocorrência de tornados no país não seja tão comum, vários eventos foram verificados no país nos últimos anos, especialmente no estado de São Paulo e nos estados localizados na região Sul, o que confirma a necessidade de maiores investimentos em radares e mecanismos de alerta da população.
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