Figura de docente da UNESP estampa capa do Journal of Mathematical Physics
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Trabalho é destaque da edição de abril
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17/04/2014
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O destaque da edição de abril do Journal of Mathematical Physics é uma publicação do docente do Departametno de Física e atual diretor do Instituto de Pesquisas Meteorológicas da UNESP, professor doutor Edson Sardella. Aliás, a capa estampa uma das figuras produzidas para o artigo. O trabalho em questão, “Numerical solution of the time dependent Ginzburg-Landau equations for mixed (d + s)-wave superconductors”, apresenta um método de estudo da rede de vórtices de Abrikosov em supercondutores mesoscópicos de alta temperatura crítica. Sardella explica que materiais supercondutores possuem as três propriedades fundamentais: resistência elétrica nula, abaixo de uma temperatura crítica, condução de corrente elétrica sem dissipação quando resfriados abaixo da temperatura crítica e a capacidade de expulsão de campos magnéticos de seu interior, ou diamagnetismo. O pesquisador nos conta ainda que existem duas classes de materiais supercondutores; o do tipo I que deixam de ser supercondutores acima de um valor de campo magnético, que consegue penetrar no interior do material destruindo sua supercondutividade, e os do tipo II, que perdem parte de sua supercondutividade quando o valor do campo magnético atinge determinado valor, pois só admitem a entrada sua entrada de forma parcial e localizada. Dessa forma, o material adquire característica mista: determinadas regiões em seu interior apresentam supercondutividade, em outras, não, apresentando características normais. O cientista russo Alexei Abrikosov, em 1957, sugeriu que essas regiões de estados normais formariam uma rede hexagonal, com aparência semelhante a um favo de mel, denominada vórtice. Sardella explica que “grosseiramente falando, um vórtice seria um redemoinho de correntes. Sua estabilização é fundamental para o incremento de aplicações dos supercondutores, já que sua movimentação dissipa energia o que implica aumento de resistência elétrica. Quando se fala de supercondutividade logo nos lembramos do trem de alta velocidade japonês, mas as aplicações vão muito além. Ela está presente em equipamentos de ressonância magnética, por exemplo, e podem revolucionar a forma como se gera e se distribui energia, preocupação crescente em todas as partes do mundo. O artigo pode ser acessado no link: http://dx.doi.org/10.1063/1.4870874
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